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Estou hoje vencida,como s soubesse a verdade
Estou hoje lúcida,como se estivesse para morrer
Estou hoje perplexa como quem pensou,achou e esqueceu
Estou hoje dividida entre a lealdade e a cumplicidade
Sensação de que tudo é um sonho
Como coisa real só por dentro
Serei sempre a que não nasceu para isso
Serei sempre só a que tinha qualidades
Serei sempre a que sempre esperou
E o resto venha se vier,ou tiver que vir
Deito tudo no chão,como tenho deitado a vida
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
Consagro a mim mesma um despreso,sem lágrimas
A essa altura eu morrerei e os versos também
Depois elevo-me para um ceú e continuarei a poetizar
Num infinito...numa noite cheia de brilhantes
E me verás nas transparencias latejantes
Serei eu de onde estou
E atravéz de sua janela
Minha poesia virá até você
Como uma visão...
Como uma ave...
Como um vento...
Como as estrelas...
Como um luar...
Como o sol...
Como uma oração
Como um anjo...
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